Podemos observar que, ao longo do tempo, os pianistas tocam de maneira diferente.
Não estou falando é claro do indivíduo, mas de tendências...
Alguém que tenha assistido a uma perfomance de Brailowsky e a uma de Pollini, sabe do que estou falando.
Hoje, os asiáticos tornaram os erros comuns, como esbarrar nas notas, uma raridade que pode ser punida com o banimento dos palcos...
O meu querido Gilels esbarrava e muito, mas para mim era perfeito! Sua preocupação maior era a sonoridade. Dominava os sons como nenhum outro, o que lhe valeu o título de "golden sound" e, claro, tinha uma técnica absoluta.
Atualmente, as perfomances estão voltando a explorar o romantismo, mas com um toque "clean", que não admite erros...
Onde entra o "humano", em que estamos nos tornando, intérpretes e ouvintes?