terça-feira, 11 de outubro de 2011

Mudanças na Maneira de Tocar Piano

Podemos observar que, ao longo do tempo, os pianistas tocam de maneira diferente.
Não estou falando é claro do indivíduo, mas de tendências...
Alguém que tenha assistido a uma perfomance de Brailowsky e a uma de Pollini, sabe do que estou falando.
Hoje, os asiáticos tornaram os erros comuns, como esbarrar nas notas, uma raridade que pode ser punida com o banimento dos palcos...
O meu querido Gilels esbarrava e muito, mas para mim era perfeito! Sua preocupação maior era a sonoridade. Dominava os sons como nenhum outro, o que lhe valeu o título de "golden sound" e, claro, tinha uma técnica absoluta.
Atualmente, as perfomances estão voltando a explorar o romantismo, mas com um toque "clean", que não admite erros...
Onde entra o "humano", em que estamos nos tornando, intérpretes e ouvintes?

3 comentários:

  1. O facto de existirem gravações também contribui e muito para uma uniformização da forma de tocar. O erro é hipervalorizado (não só no piano) quando na verdade mais do que a nota errada o que importa é a emoção que se transmite ... e isso tanto pode ser com uma dúzia de notas erradas como com zero. A questão no fundo é para quem toca o pianista? Para o critico que lhe pode arrasar a carreira por ter dado uma nota falsa ou para o público que preferirá sem dúvida uma interpretação mais livre e de acordo com aquilo que o pianista sente? O problema é que o pianista que preferir o público pode rapidamente ver-se na contingência de não ter onde tocar ...

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  2. Obrigada por sua importante opinião.
    Demorei a postar por motivo de saude.
    Um abraço e volte sempre.
    Nádya

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  3. Recebi quando estava em viagem um comentário vindo de Salvador e o apaguei por engano. Estava usando um IPhone e esbarrei na tela. O comentarista pode postar de novo sua opinião? Terei prazer em publicá-la.

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