Não podia deixar de comentar após ouvir essas três postagens de hoje, a diferença imensa dos grandes pianistas de século passado e a dos grandes pianistas da atualidade, principalmente dos mais jovens, executando Chopin.
A calma, a doçura e a melancolia características das composições de Chopin, são belamente expostas por Guiomar Novaes, sem nenhuma afetação, excessos de andamentos ou rubatos.
Na escola pianística atual, o que é valorizado é o tempo rapidíssimo, a precisão das notas, (impossível errá-las ou esbarrá-las), o que fica esquecido é a alma do compositor, qual a intenção daquela peça composta daquele modo e não de outro... Ah! as releituras... Tudo bem, são válidas, desde que não reflitam só a personalidade, o gosto estético e a técnica individual de cada pianista, mas mantenham o espírito do compositor, no caso de Chopin, de um refinamento reconhecível desde a primeira frase musical...
A simplicidade é privilégio dos grandes artistas.
BRAVA! Dama Guiomar Novaes.
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