terça-feira, 27 de outubro de 2009

AOS MEUS JOVENS AMIGOS

WLADIMIR ASHKENAZY
É UM PIANISTA E REGENTE RUSSO NASCIDO EM 1937.
VENCEU O CONCURSO CHOPIN E EXECUTA TODAS AS SUAS OBRAS, ALÉM DE TER UM GRANDE REPERTÓRIO DE OUTROS COMPOSITORES.
É CONHECIDO PELA SUA PERCEPÇÃO MUSICAL INTELIGENTE, SÉRIA E SENSATA.
AQUI ESTÃO TODAS AS MAZURKAS DE CHOPIN COM SUAS PARTITURAS, O QUE ESPERO QUE SEJA DE GRANDE VALIA PARA AQUELES QUE AS ESTÃO ESTUDANDO OU PRETENDEM ESTUDÁ-LAS.
COMO SERIA BOM TER TIDO ESSAS FACILIDADES NA ÉPOCA EM QUE EU ERA UMA JOVEM ESTUDANTE.
APROVEITEM.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.1 in F sharp minor, Op.6 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.2 in C sharp minor, Op.6 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.3 in E, Op.6 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.4 in E flat minor, Op.6 No.4

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.5 in B flat, Op.7 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.6 in A minor, Op.7 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.7 in F minor, Op.7 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.8 in A flat, Op.7 No.4

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.9 in C, Op.7 No.5

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.10 in B flat, Op.17 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.11 in E minor, Op.17 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.12 in A flat, Op.17 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.13 in A minor, Op.17 No.4

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.14 in G minor, Op.24 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.15 in C, Op.24 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.16 in A flat, Op.24 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.17 in B flat minor, Op.24 No.4

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.18 in C minor, Op.30 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.19 in B minor, Op.30 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.20 in D flat, Op.30 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.21 in C sharp minor, Op.30 No.4

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.22 in G sharp minor, Op.33 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.23 in D, Op.33 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.24 in C, Op.33 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.25 in B minor, Op.33 No.4

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.26 in C sharp minor, Op.41 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.27 in E minor, Op.41 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.28 in B, Op.41 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.29 in A flat, Op.41 No.4

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.30 in G, Op.50 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.31 in A flat, Op.50 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.32 in C sharp minor, Op.50 No.

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.33 in B, Op.56 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.34 in C, Op.56 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.35 in C minor, Op.56 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.36 in A minor, Op.59 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.37 in A flat, Op.59 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.38 in F sharp minor, Op.59 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.39 in B, Op.63 No.1

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.40 in F minor, Op.63 No.2

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.41 in C sharp minor, Op.63 No.3

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.42 in G, Op. posth. 67 No.1 (BI 93)

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.43 in G minor, Op. posth. 67 No.2 (BI 167)

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.44 in C, Op. posth. 67 No.3 (BI 93)

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.45 in A minor Op. posth. 67 No.4 (BI 163)

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.46 in C, Op. posth. 68, No.1 (BI 38)

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.47 in A minor, Op. posth. 68 No.2 (BI 18)

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.48 in F, Op. posth. 68 No.3 (BI 34)

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.49 in F minor, Op. posth. 68 No.4 (BI 168)

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.50 n A minor, Op. posth. S2 No.4 (BI 134) 'Notre Temps'

Ashkenazy plays Chopin Mazurka No.51 in A minor, Op. posth. S2 No.5 (BI 140) à Émile Gaillard

domingo, 25 de outubro de 2009

FAZER MÚSICA SE DIVERTINDO MUITO!

No Festival de Verbier, (Suiça), em 27 de julho de 2009, seis dos maiores músicos da atualidade, nos mostraram como é bom trabalhar com o que se gosta, executando a peça Humoreske de Shchedrin.

Apresentaram-se como crianças da iniciação musical, (apesar da complexidade da música), os músicos Rodion Shchedrin, (compositor da peça executada), D.Sitkovetsky e Jean-Yves Thibaudet os três ao piano, o violinista Joshua Bell tocando sinos e gongo, o cellista Mischa Maisky,(apito e percussão), Eugeny Kissin o grande pianista, (buzina).

Os artistas nos deram uma lição não só de probabilidades musicais, mas também de humildade. Não se levar a sério demais faz muito bem para a saúde emocional. Divirtam-se assistindo, como eles se divertiram realizando.

Shchedrin Humoreske - JY Thibaudet, D. Sitkovetsky, R. Shchedrin, J. Bell, M. Maisky, E. Kissin

sábado, 17 de outubro de 2009

OBSERVADORES DE MÚSICA



OBSERVADORES DE MÚSICA
Existem os observadores de pássaros, entre outros.
Eu me considero uma observadora de música.
Com esse pensamento, queria dividir com vocês algumas dessas observações.
Como meu blog não tem pretensões acadêmicas ou algo semelhante, não tenho pudor em simplesmente exprimir meus pensamentos da maneira como chegam, sem muita elaboração.
Esclarecido esse ponto, vou ao que interessa:

"A música que agrada à primeira ouvida."

Desconfio da música que me apaixona quando a ouço pela primeira vez.
Geralmente depois de ouvi-la algumas outras, tenho um ataque se a ouvir de novo. (De raiva).
A razão: fui treinada durante toda a minha existência, por razões óbvias, a ouvir e a gostar de música muito elaborada, e quando me encanto com uma coisa tão básica, me sinto traída pela minha ingenuidade auditiva.

Nós, seres vivos, adoramos ouvir os sons da natureza e seus derivados. Tudo o que se assemelha aos sons dos pássaros, chuva, vento e muitos outros, nos são familiares. Podem até provocar tensão, mas é uma ameaça conhecida e achamos que passará. (Ou não, no caso do rugido da fera para a sua vítima... )
Mas, se para os animais irracionais, os sons conhecidos são primordiais para sua existência física, para os racionais são elementos importantes também para a sua segurança emocional.
Quando ouvimos músicas com harmonias perfeitas, ficamos tranquilos, nos sentindo em terreno seguro.
A música dissonante, entretanto, nos ameaça, porque nos abre as portas do desconhecido. "Terreno movediço!", grita a nossa mente e desligamos, se pudermos, a sua fonte. Ou fugimos dela.

NÃO TER MEDO do desconhecido é fundamental para o crescimento intelectual e emocional. Treinarmos nossos ouvidos para novas experiências pode trazer-nos prazeres nunca imaginados.
Ouvir música, para a grande maioria das pessoas, é uma riquíssima fonte de emoções.
Mesmo tendo sido uma estudiosa musical durante a maior parte da minha vida, tenho de ouvir uma obra contemporânea várias vezes antes de assimilá-la.

Se a linguagem dissonante é perturbadora, imaginar que cada um de nós tem a sua própria... é demais para qualquer ouvido. (Ainda bem que não é todo mundo que tem a coragem ou a habilidade necessária para divulgá-la!)
Mas, se um compositor atual, escreve peças que todos compreendem à primeira ouvida, está usando uma linguagem musical já construída anteriormente, na sua melodia, ou harmonia, ou forma, ou todas elas juntas.
Podemos gostar ou não, aqui não cabe nenhum julgamento, é só uma questão de gosto, sensibilidade, mas, sabermos que tipo de música estamos ouvindo e porque gostamos ou não, é próprio da natureza dos observadores de música. (Não estou falando de análise da obra, que é uma questão muito mais complexa, mas da música como fonte de prazer.)

Ouvir uma linguagem musical desconhecida é como ouvir uma língua que nunca existiu. Não entendemos nada.
Mas se tentarmos compreender primeiro, o tipo de impacto sentido, e ouvirmos novamente, começaremos a perceber as sensações que aquela nova música nos oferece. Se ouvirmos mais vezes, ampliaremos nosso sentido auditivo e também estético, e o nosso preconceito diminuirá.
Assim, a capacidade de nos encantarmos musicalmente estará aumentando e com ela a nossa FONTE DE PRAZER.
(E para que haja coerência, devemos admitir: de sofrimento também).


APRESENTO O COMPOSITOR CONTEMPORÂNEO RUSSO RODION SCHEDRIN, COMO UM BOM EXERCÍCIO PARA OS OBSERVADORES DE MÚSICA.

A MESMA PEÇA: À MODA DE ALBENIZ, É APRESENTADA COM PIANO SOLO, DUO DE VIOLINO E PIANO E DUO DE CELLO E PIANO, ASSIM PODEMOS TREINAR AINDA MAIS NOSSO SENSO DE OBSERVAÇÃO.

AS ÚLTIMAS PEÇAS AQUI POSTADAS, SONATA PARA PIANO E ALGUNS MOVIMENTOS DE SEUS CONCERTOS PARA ESSE MESMO INSTRUMENTO, JÁ NOS MOSTRAM UM COMPOSITOR MUITO MAIS AUDACIOSO NO CAMINHO QUE ESCOLHEU.



Shchedrin - Humoreske, Hamelin, (piano)

Georgy Tchaide - Rodion Schedrin: A la pizzicato

Schedrin, À maneira de Albeniz - Yuhi Ozaki, piano

Michael Kugel plays R.Schedrin, imitation of Albeniz

Daniil Shafran - Schedrin Imitating Albéniz

Shchedrin - Troika

Vojislav Putic-Shchedrin-Two part invention&Basso Ostinato

Antonio Cagnazzo-Rodion Shchedrin-Sonata No1, 1.mov

Antonio Cagnazzo-Rodion Shchedrin-1.sonata, 2.& 3.movement

Rodion Ščedrin: Concerto per Pianoforte e Orchestra No.2 (1966) Primo Movimento

Rodion Ščedrin: Concerto per Pianoforte e Orchestra No.3 (1973) Prima parte

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

NOVAS MANEIRAS DE INTERPRETAR

Estive conversando com um amigo sobre os novos pianistas e suas interpretações sem erros.
Não esbarram notas, possuem um ritmo exato, uma velocidade sem precedentes, enfim, máquinas absolutamente perfeitas.
E onde fica aquele algo mais? O que por exemplo, o pianista russo Emil Gilels possuia e é conhecido como "The Golden Sound", um dom raríssimo, de fazer da música uma arte sublime.
Eugeny Kissin é um jovem que possui esse talento, mas os pianistas da última geração estão vivendo a arte da mesma maneira que estão vivendo a vida. Os tempos são outros, os valores mudaram, a humanidade tem pressa...
A entrada em massa dos orientais elegendo o piano como instrumento favorito modificou a maneira de interpretar.
Não acho que isso seja bom ou ruim, mas mostra a transformação que a arte do piano está passando, por conta da transformação da propria sociedade no mundo todo.
Em meados do seculo passado, o italiano Maurizio Pollini, acabou com o excesso do romantismo nas peças desse período, tão consagrado por Rubinstein, Horowitz e outros pianistas maravilhosos, e introduziu uma nova maneira de tocar Chopin e outros da mesma escola romântica: "sem frescuras".
Foi muito criticado, atribuiram esse fato às suas posições políticas, mas desde então passou a ser copiado por todos os jovens que estavam cansados de ouvir as peças sendo tocadas sempre da mesma maneira, ainda que carregando as características pessoais de cada artista que as interpretava.
O publico gostou da novidade, e estava implantada uma nova maneira de tocar piano!
Como será daqui por diante? Os jovens russos já aderiram à essa nova escola: perfeição, eficiência, velocidade e nenhuma emoção.
Essa jovem, Yuja Wang, tem todas as qualidades dos muito jovens, mas devo dizer que me emocionei em muitos momentos com a sua arte.
Afinal, devemos nos adequar por toda a nossa vida ao momento em que estamos vivemos, sem lamentar o passado.
E quando bater aquela saudade daquele som que sai de dentro da alma, temos à nossa disposição DVDs e CDs incríveis daqueles pianistas do seculo XX que nos farão chorar de emoção, o que está completamente fora de moda.
Vamos ser felizes aproveitando o melhor de cada época.
Nádya.

sábado, 10 de outubro de 2009

RECITAL DE YUJA WANG NO FESTIVAL DE VERBIER DE 2009

Em 8 de Janeiro de 2009, Yuja Wang deu esse recital no Festival da cidade de Verbier, na Suiça:

Domenico Scarlatti, Sonata in E major, Kk. 380Sonata in B minor, Kk. 87

Johannes Brahms, Variations on a Theme of Paganini, Op. 35

Frédéric Chopin, Piano Sonata No. 2 in B-flat minor, Op. 35

Rodion Shchedrin, Seven Impromptus for Piano (World premiere)

Igor Stravinsky,Three Pieces from Petrushka

Frédéric Chopin, Waltz in C-sharp minor, Op. 64 No. 2

Igor Stravinsky, A Piece from Petrushka

Wolfgang Amadeus Mozart / Arcadi Volodos, Piano Sonata No. 11 in A major, K331, The Third Movement, Alla Turca

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 1)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 2)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 3)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 4)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 5)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 6)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 7)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 8)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 9)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 10)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 11)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 12)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 13)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 14)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 15)

Yujia Wang Verbier Festival Recital(part 16)

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

ENDEREÇO IMPORTANTE

EXPOSIÇÃO DE ARTISTAS BRASILEIROS EM LONDRES.

http://www.brazil.org.uk/gallery32/

terça-feira, 6 de outubro de 2009

MIGUEL ANGEL SCEBBA, pianista e compositor, descrito por suas próprias palavras.



Compositor
“Je suis compositeur”, la frase de Honnegger me viene como anillo al dedo. Es más, debería agregar “je suis naît compositeur” porque según la memoria de mi madre a los dos años empecé a cantar y nunca más paré (inventaba melodías), era de veras, molesto. Cuando -a la edad de cuatro años- mi padre me enseñó los rudimentos de la música, lo único que quería era poner notas en el pentagrama y hacérselo tocar en el violín. A los diez no me aguantaron más y mi padre me llevó a que me examine “su amigo y vecino compositor”.
Se trataba del famoso operista italiano Alfredo Schiuma, quien al verme y recorrer con los ojos a toda velocidad el montón de papelitos que yo llevaba, le dijo (también según la memoria de mi madre) déjemelo que Miguel Angel es uno entre mil y frunció el ceño al estilo viejo maestro italiano, mientras se mordía el labio superior por dentro, de un modo característico que a mí siempre me daba risa porque le veía cara de conejo. Lo cierto es que con él entre los 10 y los 14 años aprendí toda la armonía y el contrapunto que se. Cuando entré al Conservatorio Nacional, Carlos Guastavino fue mi profesor de armonía durante una clase, a la siguiente me tomó de ayudante para corregir los trabajos de mis compañeros. Aunque por esa época yo andaba tironeado por la vanguardia, a través del mismo Schiuma lo conocí a Francisco Giacobbe, que a pesar de la edad era un hombre más “moderno” y finalmente a Juan Carlos Paz, a quien le debo mi “período serial”. Triste época, porque luego (bastante tarde) me di cuenta de que era un hombre que en realidad entendía bien poco de música. También a los veinte años trabajé junto a Hans Joahim Kölreuter en Brasil. Esto fue más productivo dado que el alemán, aunque muy ingenuo en sus concepciones -vale recordar que en su etapa de serialismo más ortodoxo se había empeñado en conciliar sus ideas socialistas con el dodecafonismo, sosteniendo que éste era la música del futuro porque había eliminado las jerarquías entre los sonidos… “como el comunismo lo hará con los hombres…”), era de una diversidad de ideas increíble y me hizo bien. Pero todo eso no era lo mío. Llegué a pensar que lo mío era la tonalidad, o un neo romanticismo, o… hasta descubrir que en realidad lo que sentía era que la música necesitaba una continuidad a partir de lo que había roto la escuela de Viena. Pero no me refiero a la ruptura tonal, eso fue una moda ya muy pasada, la discusión entre tonalidad y atonalidad es tan obsoleta como la de los teólogos entre la existencia o no de Dios. En el siglo XX se rompió en algunas escuelas el discurso musical, y esto algo tiene que ver con la tonalidad pero no es factor determinante. Podríamos decir que sólo el diez por ciento de la música más reconocida del s. XX posee esa filiación. Pero claro, eran alemanes. Cómo iban a tomar en cuenta a rusos, franceses norteamericanos, latinoamericanos, ingleses, húngaros, insignificancias como Strawinsky, Briten, Bartok, Ravel etc. No podían dictar los destinos de la música , no hablaban el lenguaje de la música (el hoch deutsch) y hasta lo obligaron a Mahler a ser dodecafonista después de muerto para hacer cerrar el razonamiento. La salida la encontré en Rusia, una escuela de composición políticamente muy desacreditada en la época. Para reconstrucción y continuación del discurso musical me ayudaron dos maestros: Lev Kolodub en Ucrania y Khatcaturian en Moscú. De este no fui alumno directo sino que sufrí su influencia por haberlo frecuentado con un compañero mío que sí estudiaba con él, pero fue muy importante. A veces me parecía extremadamente cursi Khachaturian; por ejemplo cuando me decía “la música debe ser aromática”, otras veces tremendo, cuando a un alumno le preguntaba “de veras te gusta eso que escribiste? Lo podrías dejar así, para que todos lo oigan? Kolodub me hizo comprender la importancia de la selección del material con que se va a escribir una obra, y Khachaturian me influyó en el tratamiento del mismo, en la organización del discurso, el desarrollo de la idea para que la obra no se rompa en pedazos a medida que avanza. Pero ninguno me habló de la armonía que usaba.Y por supuesto todos vivíamos como invadidos por una nube que se filtraba como el aire por todas partes: Schostakovich. Lo conocí en una reunión, era el último año de su vida y estaba muy enfermo, pero su lengua era aguda como una navaja. Formalmente cursé y rendí los exámenes finales en el Conservatorio de Kiev las siguientes asignaturas de la carrera de composición:Composición (Prof. Kolodub) Calificación: SobresalienteOrganología (Prof. Taranov) Calificación: SobresalienteOrquestación (Prof. Taranov) Calificación: SobresalienteHistoria de los Estilos Orquestales (Prof. Taranov) Calificación: SobresalienteReducción al piano (Prof. Taranov) Calificación: Sobresaliente
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Catálogo General de Obras:
Op. 1 Sinfonía de los Andes (1965) Primer Premio, Concurso Nacional de Obra Sinfónica en Conmemoración del Sesquicentenario de la Independencia, Municipalidad de Gral, San Martín, Buenos Aires.
Op. 2 Sonata para Violín y Piano (1965
Op. 2a Trío en Re para Violín Cello y Piano (1965)
Op. 2b Sonata para Piano 1967
Op. 3 Cuarteto de Cuerdas en fa# menor (Nº 1) (1968)
Op. 4 Sonata para Piano nº 2 (1972)
Op. 5 Nocturnos para Piano (1972)
Op. 6 Tres Canciones Breves para Coro Femenino (Textos: Rita Moutinho) (1973)
Op. 7 Dos Intermezzi para Orquesta de Cuerdas (1973)
Op. 8 Cuarteto de Cuerdas Nº 2 (Kiev, 1974)
Op. 9 Cuaderno Polifónico para Organo (Preámbulo- Fuga Fantasía – Preludio y Fuga – Melodía) (Kiev, 1974)
Op. 10 Fuga sobre Ritmos Cubanos, para Piano (Kiev, 1974)
Op 11 Sonata para Violín Solo (Kiev, 1976)
Op. 12 Fotos, para guitarra (Moscú, 1977) Omar Atreo Buschiazzo - Guitarra
Op. 13 Celesttial, para Piano Violín y Cello (Moscú, 1978)
Op. 14 Sonata Nº 3 para Piano (Rio de janeiro, 1980)
Op. 15 “Los Niños Abandonados” milonga para canto y piano sobre texto de R. González Tuñón (Rio de Janeiro, 1980)
Op. 16 Cuarteto de Cuerdas Nº 3 Río de Janeiro, 1980
Op. 17 3 Preludios para Guitarra (Rio de Janeiro, 1980)
Op. 18 “Toccata” para guitarra (Rio de Janeiro, 1981)
Op. 19 Poema del Muelle, Para orquesta Río de Janeiro, 1982)
Op. 20 Concierto para Orquesta (Río de Janeiro, 1983) Premio de FUNARTE (Fundaçao Nacional das Artes, Rio de Janeiro - Brasil)
Op. 21 Sonata para Clarinete y Piano (Sao Paulo, 1984)
Op. 21a Sonata Nº 4 para piano (Sao Paulo 1983)
Op. 22 Dos Piezas para Clarinete y Piano (“Para despedir a un Amigo”) (Sao Paulo, 1984)
Op. 23 Septeto, para flauta, Clarinete, Arpa y Cuarteto de Cuerdas (Sao Paulo, 1984)
Op. 24 Cuarteto de Cuerdas Nº 4 “Puntillas” (Sao Paulo, 1984)
Op. 25 3 Cuartetos de Cuerdas para estudiantes (Sao Paulo, 1984) Nos. 5, 6, y 7)
Op. 26 Cuarteto de Cuerdas Nº 8 (“estocástico”) Río de Janeiro, 1984
Op. 27 Sonata para Violin y Piano (en un movimiento) (Sao Paulo, 1984)
Op. 28 Music for a While, para dos violines y clarinete (Sao Paulo, 1984)
Op. 29 Dos obras corales: “Lo Sai” para coro masculino (poema de E. Montale) y “Gloria Marino” Para coro mixto (poema propio) (Sao Paulo, 1986)
Op. 30 Sinfonía Nº 1, para cuerdas (Alemania, 1987)
Op. 31 Cuarteto de Cuerdas Nº 9 (Alemania, 1987)
Op. 32 Autorretratos (I – IV), para oboe, Trombón, Violín, Cello, Contrabajo y Piano (Argent. 1990)
Op..33 Sexteto para Clarinete, Corno, Arpa, Violín, Viola y Cello (Arg. 1991)
Op. 34 “Estampas”, cuatro piezas para orquesta de cuerdas sobre cuadros de pintores sanjuaninos, (Arg. 1994)
Op. 35 Sinfonía Nº 2 “Homenaje a las Víctimas del Atentado a la A:M:I:A:, para gran orquesta,4 solistas y coro Mixto (Arg. 1996)
Op. 36 Sinfonía Nº 3 (Arg. 1996-7)
Op. 37 “Wiracocha”, cantata sobre textos de poesía quechua, para soprano y barítono solistas, coro mixto, timbales, caja india, coro de niños y piano.
Op. 38 Concierto para Violín y orquesta (en preparación)
Op. 39 3 Películas Viejas, para trío de Guitarras (Arg. 2000)
Op. 40 Sinfonía Nº 4
Op. 41 Sinfonía Nº 5 (Arg. 2003)
Op. 42 Quinteto para piano y cuerdas ( Arg., 2003-4)
IV Movimiento - Finale
Op. 43 “Shylock” retrato de un personaje de W. Shakespeare, para Clarinete, Cello y Piano(Arg., 2003)
Op. 44 Obertura Concertante, para gran orquesta (Arg., 2004)
Op. 45 Sinfonía Nº 6 (Arg., 2004)
Op. 46 Sonata para Viola y Piano (Arg.. 2004)
Espero em breve poder postar vídeos de Miguel Angel Scebba como pianista.
Minhas homenagens a esse artista de grande talento, que foi meu professor de piano e composição.
Nádya.

Miguel Angel Scebba: Sonata Op. 50 para Cello y Piano - 1

Miguel Angel Scebba: Sonata Op. 50 para Cello y Piano - 2

Miguel Angel Scebba: Sonata Op. 50 para Cello y Piano - 3

Miguel Angel Scebba: Sonata Op. 50 para Cello y Piano - 4

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

BELA BARTOK"Sonata per 2 pianoforti e percussioni" - Assai lento. Allegro molto Part 1

Auditorium accademia Nazionale di Santa Cecilia:

BELA BARTOK (Sânnicolau Mare, 25 marzo 1881 New York, 26 settembre 1945)- "Sonata per 2 pianofort1 e percussioni" (1936) - Assai lento. Allegro molto Part 1

Martha Argerich and Nelson Goerner - pianoforti

Antonio Catone e Marco Bugarini Percussioni

Uno dei 10 concerti in cinque città (Milano, Roma, Crotone, Cagliari e Napoli) che la grande MARTHA ARGERICH icona del pianismo mondiale, ha tenuto in Italia, nel quarantennale della morte del suo maestro Vincenzo Scaramuzza.

Roma del 22 febbraio 2008

Martha Argerich and Nelson Goerner play Bèla Bartòk part 1

Martha Argerich and Nelson Goerner play Bèla Bartòk part 2

Martha Argerich and Nelson Goerner play Bèla Bartòk part 3

RAVEL - Ma mère loye

Auditorium accademia Nazionale di Santa Cecilia:

Ma mère loye cinque pezzi infantili per pianoforte a 4 mani:

" Pavana della bella addormentata"

"Laideronette, l'imperatrice delle pagode"

Martha Argerich and Nelson Goerner play Maurice Ravel part 1

Martha Argerich and Nelson Goerner play Maurice Ravel part 2