O Blog dedicado aos apreciadores de música e artes em geral. Seleção do que há de melhor na web em qualidade artística, técnica musical, imagem e som.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Glenn Gould ou Mitsuko Uchida?
Aqui estão dois grandes interpretes tocando a mesma peça:
Fantasia em Dó menor K.475 de Mozart.
Há muito tempo não posto dois gigantes do piano com suas leituras diferentes de uma mesma peça.
Espero que gostem.
Fantasia em Dó menor K.475 de Mozart.
Há muito tempo não posto dois gigantes do piano com suas leituras diferentes de uma mesma peça.
Espero que gostem.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
domingo, 21 de novembro de 2010
Yulianna Avdeeva a Vencedora do Concurso Chopin de 2010
Caros Amigos
Apresento aqui a vencedora do Concurso Chopin de 2010.
A jovem pianista russa consolida com seu prêmio, a aceitação pelo júri da nova maneira de tocar o piano romântico: Releituras.
Uma visão mais intelectual das peças, inovações que causem surpresa aos ouvintes, técnica perfeita e também é claro, musicalidade e talento...
Afinal, Rubinstein, entre outros contemporâneos seus, já disse tudo há décadas passadas sobre Chopin e a música de seu tempo: Romântica.
Há que manter o interesse, não sobre a música de um Mestre do romantismo, mas sobre o seu intérprete.
Inovar é preciso.
Apresento aqui a vencedora do Concurso Chopin de 2010.
A jovem pianista russa consolida com seu prêmio, a aceitação pelo júri da nova maneira de tocar o piano romântico: Releituras.
Uma visão mais intelectual das peças, inovações que causem surpresa aos ouvintes, técnica perfeita e também é claro, musicalidade e talento...
Afinal, Rubinstein, entre outros contemporâneos seus, já disse tudo há décadas passadas sobre Chopin e a música de seu tempo: Romântica.
Há que manter o interesse, não sobre a música de um Mestre do romantismo, mas sobre o seu intérprete.
Inovar é preciso.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Concurso Internacional de Piano do BNDS os Primeiros Colocados
Eis o vencedor , o brasileiro Fábio Martino, e o japones Kotaro Fukuma, que ficou em segundo lugar.
domingo, 31 de outubro de 2010
Eugeny Brakhman - Finalista do Concurso de Piano do BNDS, que terminou ontem no Rio de Janeiro.
Brackman é o pianista russo de 28 anos de idade, vencedor do Concurso San Marino em 2006, que encantou a platéia ontem na prova final do concurso de piano do BNDS, executando esse mesmo Concerto de Rachmaninoff, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
O vencedor foi o brasileiro Fabio Martino que brevemente postarei aqui no Blog.
O vencedor foi o brasileiro Fabio Martino que brevemente postarei aqui no Blog.
Não Basta Mais Ser Músico!
Não basta mais ser músico!
Com a multimídia exigindo a cada segundo milhões de informações sobrepostas, ou o tedio é imediato, algumas transformações são necessárias também nos artistas.
É preciso além de ter o talento que a sua profissão exige, no caso dos músicos, que é o exemplo aqui apresentado, dominar outras formas de expressão artística, como ballet, teatro, circo, etc...
Sem falar no óbvio; ser lindo, elegante e sexy, ter altura, atitude e carisma. UUUUUUUfa !!!
Bons tempos aqueles em que as cantoras de ópera se preocupavam unicamente com suas vozes. Atualmente o mínimo é que sejam uma Anna Netrebko, a belíssima soprano russa.
Será que as pessoas perderam a capacidade de usar a sua própria fantasia? Estão tão empobrecidas interiormente que são incapazes de se emocionar com um concerto, ópera ou ballet tradicionais?
Até que limite deverão ser alimentadas com a fantasia do outro?
Pobres seres humanos, em "o quê" estamos nos transformando?
O exemplo dado:
BLAST é um musical da Broadway, criado por James Mason e o corpo de banda militar "Star of Indiana" (fundado em 1984).
Ganhou o prêmio Emmy em 2001.
Convém a um espetáculo da Broadway ou de Las Vegas, essas superproduções. É para isso que o seu público vai assistí-las.
O que me assusta é que essa espécie de espetáculo em pouco tempo também estará entediante...
O que será então das salas de concerto comuns? Haverá demanda por uma Sinfonia de Beethoven coreografada?
Com a multimídia exigindo a cada segundo milhões de informações sobrepostas, ou o tedio é imediato, algumas transformações são necessárias também nos artistas.
É preciso além de ter o talento que a sua profissão exige, no caso dos músicos, que é o exemplo aqui apresentado, dominar outras formas de expressão artística, como ballet, teatro, circo, etc...
Sem falar no óbvio; ser lindo, elegante e sexy, ter altura, atitude e carisma. UUUUUUUfa !!!
Bons tempos aqueles em que as cantoras de ópera se preocupavam unicamente com suas vozes. Atualmente o mínimo é que sejam uma Anna Netrebko, a belíssima soprano russa.
Será que as pessoas perderam a capacidade de usar a sua própria fantasia? Estão tão empobrecidas interiormente que são incapazes de se emocionar com um concerto, ópera ou ballet tradicionais?
Até que limite deverão ser alimentadas com a fantasia do outro?
Pobres seres humanos, em "o quê" estamos nos transformando?
O exemplo dado:
BLAST é um musical da Broadway, criado por James Mason e o corpo de banda militar "Star of Indiana" (fundado em 1984).
Ganhou o prêmio Emmy em 2001.
Convém a um espetáculo da Broadway ou de Las Vegas, essas superproduções. É para isso que o seu público vai assistí-las.
O que me assusta é que essa espécie de espetáculo em pouco tempo também estará entediante...
O que será então das salas de concerto comuns? Haverá demanda por uma Sinfonia de Beethoven coreografada?
sábado, 30 de outubro de 2010
domingo, 17 de outubro de 2010
Minhas Origens
Queridos Amigos,
Fiz essas fotos em 1986 assim como a música.
Meu tetra avô do lado paterno veio de Portugal, (cidade do Porto), no início do séc.XIX para construir essa igreja em Minas Gerais, numa vila chamada São José de Três Ilhas, proximo a Juiz de Fora.
Ali era a região das grandes fazendas de café: O vale do Rio Preto.
Os Barões do Café não podiam prescindir de uma igreja próxima às suas fazendas e trouxeram de Portugal o know how dos mestres em cantaria, para quem não se lembra, a arte de empilhar pedras sem argamassa e fazer arcos e abóbadas com essa técnica, construindo Igrejas maravilhosas.
Meu antepassado foi um desses mestres canteiros e os Duarte se fixaram no Brasil naquela região. (Estou falando dos Duarte da minha família, já que esse é um nome comum em Portugal.)
Com o fim do ciclo cafeeiro a igreja ficou abandonada e é lamentável a sua falta de conservação, assim como a da pequena vila.
Fiz esse clipe para ter uma lembrança das minhas origens e gostaria de dividir isso com vocês.
Um beijo grande
Nádya
Fiz essas fotos em 1986 assim como a música.
Meu tetra avô do lado paterno veio de Portugal, (cidade do Porto), no início do séc.XIX para construir essa igreja em Minas Gerais, numa vila chamada São José de Três Ilhas, proximo a Juiz de Fora.
Ali era a região das grandes fazendas de café: O vale do Rio Preto.
Os Barões do Café não podiam prescindir de uma igreja próxima às suas fazendas e trouxeram de Portugal o know how dos mestres em cantaria, para quem não se lembra, a arte de empilhar pedras sem argamassa e fazer arcos e abóbadas com essa técnica, construindo Igrejas maravilhosas.
Meu antepassado foi um desses mestres canteiros e os Duarte se fixaram no Brasil naquela região. (Estou falando dos Duarte da minha família, já que esse é um nome comum em Portugal.)
Com o fim do ciclo cafeeiro a igreja ficou abandonada e é lamentável a sua falta de conservação, assim como a da pequena vila.
Fiz esse clipe para ter uma lembrança das minhas origens e gostaria de dividir isso com vocês.
Um beijo grande
Nádya
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
terça-feira, 5 de outubro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
DAVIDE CABASSI
Um dos grandes jovens talentos da atualidade, o pianista italiano Davide Cabassi nos demonstra nessa espetacular performance das "Estampes" de Claude Debussy a razão de seu sucesso.
Apreciem.
Apreciem.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
terça-feira, 31 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
Queridos Amigos
Como o tempo é curto, postei separadamente o Tema ¨Dorme Adriana" e as quatro Variações.
A maioria tem em torno de dois minutos.
Que saudades!
A maioria tem em torno de dois minutos.
Que saudades!
Dorme Adriana - Tema e 4 Variações - Nádya de Carvalho
Este clipe foi feito com a canção de ninar que compus para minha filha Adriana.
Usei suas fotos desde o nascimento até completar sete anos de idade.
Hoje ela é também mamãe de um belo menino que completará 1 ano nos próximos dias.
Espero que gostem.
Usei suas fotos desde o nascimento até completar sete anos de idade.
Hoje ela é também mamãe de um belo menino que completará 1 ano nos próximos dias.
Espero que gostem.
domingo, 22 de agosto de 2010
Queridos Amigos, pequenas observações sobre dois pianistas TÃO diferentes...
Acabei de chegar do Recital de piano de András Schiff.
Há muito tempo não ouvia um pianista tão refinado ao vivo.
Schiff tem uma riqueza de sons entre o f e o p surpreendente, apesar de achar seu perfil predominantemente camerístico, pois pelo menos nesse recital faltou-lhe o carisma necessário aos grandes solistas.
Sua interpretação de Schumann foi correta, sem grandes sonoridades nos ff, mas de um lirismo que poderia ser usado em Schubert. Faltou-lhe Paixão.
Sua grande interpretação foi na Sonata Aurora, ou Waldstein como também é conhecida, a clareza de toque o tempo exato e algumas novidades sonoras, fizeram do seu Beethoven a grande estrela da noite.
Ontem assisti ao Concerto da OSB tendo Andrei Gravilov como solista.
Que decepção!
A primeira parte foi dedicada a Prokofiev. Sem novidades.
Na segunda parte do concerto o desastre foi total.
O Concerto No.2 de Rachmaninov, teve a pior interpretação que já ouvi em toda a minha vida. O pianista simplesmente esqueceu que havia uma orquestra dividindo o palco e a música com ele.
Iniciou o primeiro movimento com tal velocidade, que seria impossível a orquestra acompanhá-lo.
Quando o maestro o "perseguia" e conseguia alcançá-lo, ele fazia "rubatos" e
tantas cenas exageradas, que a orquestra dava a impressão a todo momento que pararia de tocar tal a impossibilidade imposta pela execução pianística...
Esse pianista entretanto tinha de sobra o que faltou a Schiff: CARISMA!
O público delirou com seus ataques brutais ao piano, escalas e acordes cheios de erros, enfim um horror.
Estaremos condenados à mediocridade dos sábios vendedores de imagem?
Quando conseguiremos avaliar a qualidade da música que ouvimos e só dela?
Há muito tempo não ouvia um pianista tão refinado ao vivo.
Schiff tem uma riqueza de sons entre o f e o p surpreendente, apesar de achar seu perfil predominantemente camerístico, pois pelo menos nesse recital faltou-lhe o carisma necessário aos grandes solistas.
Sua interpretação de Schumann foi correta, sem grandes sonoridades nos ff, mas de um lirismo que poderia ser usado em Schubert. Faltou-lhe Paixão.
Sua grande interpretação foi na Sonata Aurora, ou Waldstein como também é conhecida, a clareza de toque o tempo exato e algumas novidades sonoras, fizeram do seu Beethoven a grande estrela da noite.
Ontem assisti ao Concerto da OSB tendo Andrei Gravilov como solista.
Que decepção!
A primeira parte foi dedicada a Prokofiev. Sem novidades.
Na segunda parte do concerto o desastre foi total.
O Concerto No.2 de Rachmaninov, teve a pior interpretação que já ouvi em toda a minha vida. O pianista simplesmente esqueceu que havia uma orquestra dividindo o palco e a música com ele.
Iniciou o primeiro movimento com tal velocidade, que seria impossível a orquestra acompanhá-lo.
Quando o maestro o "perseguia" e conseguia alcançá-lo, ele fazia "rubatos" e
tantas cenas exageradas, que a orquestra dava a impressão a todo momento que pararia de tocar tal a impossibilidade imposta pela execução pianística...
Esse pianista entretanto tinha de sobra o que faltou a Schiff: CARISMA!
O público delirou com seus ataques brutais ao piano, escalas e acordes cheios de erros, enfim um horror.
Estaremos condenados à mediocridade dos sábios vendedores de imagem?
Quando conseguiremos avaliar a qualidade da música que ouvimos e só dela?
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
Sonata para Piano de Prokofiev
Esta Sonata de No.8, será uma das peças interpretadas por Gravrilov no próximo sábado às 16hs no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Andrei Gravilov
Andrei Gravilov, o grande pianista russo estará no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, tocando esse mesmo concerto e muito mais, no próximo sábado.
Ainda há ingressos. Imperdível. Corram!
Ainda há ingressos. Imperdível. Corram!
terça-feira, 17 de agosto de 2010
A melhor Versão para Piano até ao Momento
Queridos amigos, até ao momento, essa foi a melhor interpretação que encontrei, havia se não me engano uma com Baremboim, que foi retirada do youtube, mas não era melhor que essa.
Para consolo devo dizer que como Brahms sempre escrevia pensando em orquestração, (até mesmo suas peças para piano são anti-pianísticas), o que torna muito difícil executar suas peças colocando "timbres" diferenciados em cada uma das vozes.
Para consolo devo dizer que como Brahms sempre escrevia pensando em orquestração, (até mesmo suas peças para piano são anti-pianísticas), o que torna muito difícil executar suas peças colocando "timbres" diferenciados em cada uma das vozes.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Brahms, Sexteto Op.18 para Cordas
Essa é uma de minhas músicas preferidas para cordas.
Há uma versão para piano solo.
Até hoje, apesar de procurar regularmente, não encontrei uma que me agradasse plenamente.
Se alguém conhecer uma maravilhosa, por favor me indique.
Há uma versão para piano solo.
Até hoje, apesar de procurar regularmente, não encontrei uma que me agradasse plenamente.
Se alguém conhecer uma maravilhosa, por favor me indique.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Queridos Amigos
Para dar o mesmo carater visual do Mov.I à minha Sonatina Brasileira, fiz um segundo clipe também com imagens das pequenas cidades do interior do Brasil.
Nesse vídeo, as imagens são de Paraíba do Sul, cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, que com seu ar bucólico, combina especialmente com essa peça musical.
O clip anterior (também do Mov.II), mostra a Lapa, bairro tradicional da cidade do Rio de Janeiro, onde as tradições musicais populares são muito valorizadas.
Podem fazer a escolha do cenário ideal para esse tipo de música...
Um beijo.
Nesse vídeo, as imagens são de Paraíba do Sul, cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, que com seu ar bucólico, combina especialmente com essa peça musical.
O clip anterior (também do Mov.II), mostra a Lapa, bairro tradicional da cidade do Rio de Janeiro, onde as tradições musicais populares são muito valorizadas.
Podem fazer a escolha do cenário ideal para esse tipo de música...
Um beijo.
quarta-feira, 21 de julho de 2010
segunda-feira, 19 de julho de 2010
QUERIDOS AMIGOS
Estou com um problema para acessar minha conta antiga no YouTube.
Meu nome de usuária era nadyart, atualmente é nadyarteira.
Se alguém puder me ajudar a resolver os mistério que rondam a recuperação do meu antigo nome, agradeço muitíssimo. É algo kafkaniano, pois quando consigo acessar, dizem que já existe outra pessoa com o mesmo nome, só que essa pessoa sou EU! Já fiz todos os procedimentos exigidos, mas minha antiga conta era do hotmail, agora só aceitam do Google e... o resto já sabem!
Pelo menos não perdi meu Blog, mas em breve terei que repostar todos os meus vídeos como nadyarteira e perderei todos os contatos que fiz ao longo desses anos.
Se alguém puder me ajudar vai ser maravilhoso.
Beijos.
Meu nome de usuária era nadyart, atualmente é nadyarteira.
Se alguém puder me ajudar a resolver os mistério que rondam a recuperação do meu antigo nome, agradeço muitíssimo. É algo kafkaniano, pois quando consigo acessar, dizem que já existe outra pessoa com o mesmo nome, só que essa pessoa sou EU! Já fiz todos os procedimentos exigidos, mas minha antiga conta era do hotmail, agora só aceitam do Google e... o resto já sabem!
Pelo menos não perdi meu Blog, mas em breve terei que repostar todos os meus vídeos como nadyarteira e perderei todos os contatos que fiz ao longo desses anos.
Se alguém puder me ajudar vai ser maravilhoso.
Beijos.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Sonata para Cello e Piano de Chopin
Frédéric Chopin escreveu a sua Sonata para violoncelo e piano em Sol menor, op. 65 em 1846.
A sonata para violoncelo foi a última das obras de Chopin a ser publicada durante sua vida.
Ela foi escrita em quatro movimentos rotulados Allegro Moderato, Scherzo, Largo e Finale.
A sonata foi dedicada ao cellista Auguste Franchomme e foi executada por Franchomme e Chopin no último concerto público do compositor, na Salle Pleyel , em 16 de fevereiro de 1848.
A sonata para violoncelo foi a última das obras de Chopin a ser publicada durante sua vida.
Ela foi escrita em quatro movimentos rotulados Allegro Moderato, Scherzo, Largo e Finale.
A sonata foi dedicada ao cellista Auguste Franchomme e foi executada por Franchomme e Chopin no último concerto público do compositor, na Salle Pleyel , em 16 de fevereiro de 1848.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
A Assinatura do Artista
Como todos estamos acostumados a identificar os compositores por certas características musicais, aqui vão alguns momentos desse belo Final do Concerto para Cello de Khachaturian que estão em anteriormente em sua obra, mais precisamente no ballet Spartacus que já foi aqui postado.
Observem as semelhanças dos trechos: 3':13'', 4':25'' e 4':47'', com aquela obra.
É o que chamo de "A Assinatura do Artista".
Relutei antes de postar esse vídeo, mas pensei um pouco e achei que o saldo seria positivo. O violoncelista é prejudicado pelo som do seu instrumento.
Estamos acostumados a ouvir grandes artistas consagrados que por essa razão possuem instrumentos caríssimos o que óbviamente deixa seus colegas em desvantagem...
Observem as semelhanças dos trechos: 3':13'', 4':25'' e 4':47'', com aquela obra.
É o que chamo de "A Assinatura do Artista".
Relutei antes de postar esse vídeo, mas pensei um pouco e achei que o saldo seria positivo. O violoncelista é prejudicado pelo som do seu instrumento.
Estamos acostumados a ouvir grandes artistas consagrados que por essa razão possuem instrumentos caríssimos o que óbviamente deixa seus colegas em desvantagem...
segunda-feira, 14 de junho de 2010
CONCERTO PARA VIOLONCELO DE KHACHATURIAN
Há poucas semanas publiquei algumas obras de Khachaturian e comentei o fato de que tem sido cada vez mais raras as apresentações de suas composições.
Encontrei o seu Concerto para Cello, incompleto, executado por Ian Maksim e a orquestra Sinfônica de Illinois conduzida por Karen Lynne.
Não é a versão que gostaria de postar, mas dá para conhecer um pouco da obra.
Espero em breve encontrar a obra integral.
Apreciem.
Encontrei o seu Concerto para Cello, incompleto, executado por Ian Maksim e a orquestra Sinfônica de Illinois conduzida por Karen Lynne.
Não é a versão que gostaria de postar, mas dá para conhecer um pouco da obra.
Espero em breve encontrar a obra integral.
Apreciem.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Passeando em Nova Yorque
Oi amigos, estive passeando por Nova Yorque. Compus uma música nova que apresento aqui como fundo das fotos tiradas no Central Parque. A música ainda não está em sua forma definitiva, mas como fundo musical dá para o gasto...
domingo, 6 de junho de 2010
GUSTAV MAHLER - SINFONIA No.4 - REGENTE: L. BERNSTEIN
Essa é a mais simples das Sinfonias de Mahler tanto na orquestração quanto na estrutura. Composta entre 1889 e 1901, foi apresentada pela primeira vez nesse mesmo ano.
Muitos trechos me fazem lembrar de "A Canção da Terra".
No último movimento, baseado em uma canção anterior sua, Mahler nos mostra uma criança cantando sua visão do Paraíso.
Bernstein foi um dos maiores divulgadores da obra de Mahler, gravou todas as suas Sinfonias de maneira soberba.
Aproveitem essa maravilha.
Muitos trechos me fazem lembrar de "A Canção da Terra".
No último movimento, baseado em uma canção anterior sua, Mahler nos mostra uma criança cantando sua visão do Paraíso.
Bernstein foi um dos maiores divulgadores da obra de Mahler, gravou todas as suas Sinfonias de maneira soberba.
Aproveitem essa maravilha.
domingo, 23 de maio de 2010
Concerto para Piano de Schumann
Não por acaso postei em seguida ao Mestre Gilels, Martha Argerich a grande Dama do piano atualmente, executando o mesmo concerto para piano de Schumann.
A internet nos dá esse imenso prazer que é comparar estilos dos grandes pianistas sem sair de casa e com rapidez.
A última postagem foi executada pela Gewandhaus Orchester Leipzig sob a regência de R. Chailly. A imagem e o som estão magníficos.
Podemos observar, mesmo levando em consideração a antiguidade da primeira postagem com Gilels, os estilos de interpretação de ambos os pianistas.
O primeiro executa com bravura e doçura além de seu som inigualável.
A segunda tem um brilho que é uma de suas características. Martha é brilho por natureza. Apreciem.
A internet nos dá esse imenso prazer que é comparar estilos dos grandes pianistas sem sair de casa e com rapidez.
A última postagem foi executada pela Gewandhaus Orchester Leipzig sob a regência de R. Chailly. A imagem e o som estão magníficos.
Podemos observar, mesmo levando em consideração a antiguidade da primeira postagem com Gilels, os estilos de interpretação de ambos os pianistas.
O primeiro executa com bravura e doçura além de seu som inigualável.
A segunda tem um brilho que é uma de suas características. Martha é brilho por natureza. Apreciem.
sábado, 22 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
MEU QUERIDO GILELS
Raramente manifesto meu gosto pessoal sobre os pianistas, mas sempre que posto Gilels tocando, não posso deixar de comentar seu som inigualável.
Pena que não encontrei o segundo movimento do concerto. Tenho o DVD, mas tiraram a opção de postagem direta na edição de HTML, além do que se não está postado no youtube, os direitos provavelmente não foram concedidos.
Assistam pois, mesmo incompleta, essa maravilha.
Pena que não encontrei o segundo movimento do concerto. Tenho o DVD, mas tiraram a opção de postagem direta na edição de HTML, além do que se não está postado no youtube, os direitos provavelmente não foram concedidos.
Assistam pois, mesmo incompleta, essa maravilha.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
SINAL DOS TEMPOS?
Quando algum de nós iria imaginar que um piano dessa qualidade serviria ao grande Kissin no Salão da Filarmônica de São Petersburgo?
É lastimável...
É lastimável...
terça-feira, 11 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Leif Ove Andsnes
Concerto para piano de Grieg em uma interpretação eletrizante do pianista norueguês Leif Ove Andsnes.
Londres, 2002.
Londres, 2002.
sábado, 8 de maio de 2010
segunda-feira, 3 de maio de 2010
domingo, 2 de maio de 2010
sábado, 1 de maio de 2010
terça-feira, 27 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
A Interpretação dos Grandes Pianistas do Sec.XX
Não podia deixar de comentar após ouvir essas três postagens de hoje, a diferença imensa dos grandes pianistas de século passado e a dos grandes pianistas da atualidade, principalmente dos mais jovens, executando Chopin.
A calma, a doçura e a melancolia características das composições de Chopin, são belamente expostas por Guiomar Novaes, sem nenhuma afetação, excessos de andamentos ou rubatos.
Na escola pianística atual, o que é valorizado é o tempo rapidíssimo, a precisão das notas, (impossível errá-las ou esbarrá-las), o que fica esquecido é a alma do compositor, qual a intenção daquela peça composta daquele modo e não de outro... Ah! as releituras... Tudo bem, são válidas, desde que não reflitam só a personalidade, o gosto estético e a técnica individual de cada pianista, mas mantenham o espírito do compositor, no caso de Chopin, de um refinamento reconhecível desde a primeira frase musical...
A simplicidade é privilégio dos grandes artistas.
BRAVA! Dama Guiomar Novaes.
A calma, a doçura e a melancolia características das composições de Chopin, são belamente expostas por Guiomar Novaes, sem nenhuma afetação, excessos de andamentos ou rubatos.
Na escola pianística atual, o que é valorizado é o tempo rapidíssimo, a precisão das notas, (impossível errá-las ou esbarrá-las), o que fica esquecido é a alma do compositor, qual a intenção daquela peça composta daquele modo e não de outro... Ah! as releituras... Tudo bem, são válidas, desde que não reflitam só a personalidade, o gosto estético e a técnica individual de cada pianista, mas mantenham o espírito do compositor, no caso de Chopin, de um refinamento reconhecível desde a primeira frase musical...
A simplicidade é privilégio dos grandes artistas.
BRAVA! Dama Guiomar Novaes.
terça-feira, 20 de abril de 2010
A Maravilhosa e Inesquecível Guiomar Novaes
Publicarei nos próximos dias o material sobre Guiomar Novaes disponível na Net.
Só então postarei sua biografia.
Espero que apreciem nos feriados tomando uma taça de espumante, essa que foi a maior pianista brasileira e uma das grandes artistas de sua época.
Só então postarei sua biografia.
Espero que apreciem nos feriados tomando uma taça de espumante, essa que foi a maior pianista brasileira e uma das grandes artistas de sua época.
domingo, 18 de abril de 2010
Mais KHACHATURIAN
Pretendia postar o concerto para violino abaixo, mas como escrevi anteriormente, as gravações mais recentes que encontrei no youtube são de violinistas pouco conhecidos e muito jovens.
Fiz a opção de postar somente o som, mas com regência do próprio Khachaturian e solo do grande violinista David Oistrach, gravação feita em 1954.
O Adágio do ballet Spartacus, é, na minha opinião, uma das mais belas cenas românticas já musicadas.
No final das postagens sobre a obra de Khachaturian, há uma versão para piano desse Adagio, feita pelo próprio pianista.
Fiz a opção de postar somente o som, mas com regência do próprio Khachaturian e solo do grande violinista David Oistrach, gravação feita em 1954.
O Adágio do ballet Spartacus, é, na minha opinião, uma das mais belas cenas românticas já musicadas.
No final das postagens sobre a obra de Khachaturian, há uma versão para piano desse Adagio, feita pelo próprio pianista.
ARAM KHACHATURIAM - Um compositor pouco ouvido nos últimos anos.
Aram Khachaturiam - Nasceu na Georgia em 6 de junho de 1903 e faleceu em Moscou em 1978, filho de pais armênios.
Começou a estudar música com seriedade somente aos 19 anos.
Quando criança aprendeu a tocar sozinho piano e tuba.
Em 1921 foi para Moscou onde estudou violoncelo e composição.
Sua música basea-se em grande parte nos temas folclóricos armênios.
Compôs concertos para piano, cello, flauta e violino, inúmeras peças sinfônicas e obras para instrumentos solo, além de músicas para filmes.
Seus ballets Spartacus e Gayane, (onde há a peça Dança do Sabre), são apresentados com frequência.
Contribuiu muito para o desenvolvimento da música moderna, como podemos atestar ouvindo as peças postadas.
Começou a estudar música com seriedade somente aos 19 anos.
Quando criança aprendeu a tocar sozinho piano e tuba.
Em 1921 foi para Moscou onde estudou violoncelo e composição.
Sua música basea-se em grande parte nos temas folclóricos armênios.
Compôs concertos para piano, cello, flauta e violino, inúmeras peças sinfônicas e obras para instrumentos solo, além de músicas para filmes.
Seus ballets Spartacus e Gayane, (onde há a peça Dança do Sabre), são apresentados com frequência.
Contribuiu muito para o desenvolvimento da música moderna, como podemos atestar ouvindo as peças postadas.
terça-feira, 13 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
Zbigniew Preisner - Um dos grandes Compositores para Cinema
Zbigniew Preisner
Zbigniew Preisner, nascido Zbigniew Kowalski, (Bielsko-Biała, 20 de maio de 1955) é um compositor polonês de trilhas sonoras.
Preisner estudou história e filosofia na Cracóvia. Como não teve instrução musical formal, aprendeu sozinho, ouvindo e transcrevendo partes de gravações em vinil.
É mais conhecido pelas composições para filmes de Kieslowski. A trilha de alguns desses filmes é creditada a um certo "compositor flamengo do século XVIII", Van den Budenmayer. Na verdade, toda música composta no contexto do filme é de autoria dele. Por exemplo, em Trois couleurs: Bleu (A liberdade é azul, no Brasil), a Canção pela unificação da Europa, de Preisner, seria supostamente de um dos personagens.
Depois de trabalhar com Agnieszka Holland em Trois couleurs: Bleu, Preisner foi contratado pelo produtor Francis Ford Coppola para compor a trilha de The Secret Garden, dirigido por Agnieszka.
Embora seu nome seja sempre associado a Kieslowski, ele tem feito trilhas para outros diretores. Venceu o Cesar Award em 1996 por seu trabalho em Élisa, de Jean Becker.
Venceu muitos outros prêmios, incluindo outro Cesar em 1994 por Trois couleurs: Rouge, e o Urso de Prata do Festival de Berlim por The Island on Bird Street.
Em 1998, estreou Requiem for My Friend, seu primeiro trabalho em larga escala sem vinculação com o cinema. A intenção era compor uma narrativa a ser escrita por Krzysztof Piesiewicz e dirigida por Kieślowski, mas a morte deste o fez transformar o trabalho em um tributo.
Preisner também compôs trilha sonora para dois filmes do cineasta Hector Babenco (Coração Iluminado e At Play in the Fields of the Lord / Brincando nos Campos do Senhor).
O estilo de Preisner é basicamente romântico, reconhecidamente influenciado por Jean Sibelius.
O Filme aqui apresentado, A Vida Dupla de Veronique, com direção de Kieslowski, tem sua trilha maravilhosa composta por esse grande mestre.
Zbigniew Preisner, nascido Zbigniew Kowalski, (Bielsko-Biała, 20 de maio de 1955) é um compositor polonês de trilhas sonoras.
Preisner estudou história e filosofia na Cracóvia. Como não teve instrução musical formal, aprendeu sozinho, ouvindo e transcrevendo partes de gravações em vinil.
É mais conhecido pelas composições para filmes de Kieslowski. A trilha de alguns desses filmes é creditada a um certo "compositor flamengo do século XVIII", Van den Budenmayer. Na verdade, toda música composta no contexto do filme é de autoria dele. Por exemplo, em Trois couleurs: Bleu (A liberdade é azul, no Brasil), a Canção pela unificação da Europa, de Preisner, seria supostamente de um dos personagens.
Depois de trabalhar com Agnieszka Holland em Trois couleurs: Bleu, Preisner foi contratado pelo produtor Francis Ford Coppola para compor a trilha de The Secret Garden, dirigido por Agnieszka.
Embora seu nome seja sempre associado a Kieslowski, ele tem feito trilhas para outros diretores. Venceu o Cesar Award em 1996 por seu trabalho em Élisa, de Jean Becker.
Venceu muitos outros prêmios, incluindo outro Cesar em 1994 por Trois couleurs: Rouge, e o Urso de Prata do Festival de Berlim por The Island on Bird Street.
Em 1998, estreou Requiem for My Friend, seu primeiro trabalho em larga escala sem vinculação com o cinema. A intenção era compor uma narrativa a ser escrita por Krzysztof Piesiewicz e dirigida por Kieślowski, mas a morte deste o fez transformar o trabalho em um tributo.
Preisner também compôs trilha sonora para dois filmes do cineasta Hector Babenco (Coração Iluminado e At Play in the Fields of the Lord / Brincando nos Campos do Senhor).
O estilo de Preisner é basicamente romântico, reconhecidamente influenciado por Jean Sibelius.
O Filme aqui apresentado, A Vida Dupla de Veronique, com direção de Kieslowski, tem sua trilha maravilhosa composta por esse grande mestre.
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segunda-feira, 5 de abril de 2010
Jorge Bolet - O Grande Pianista Cubano
Brilhante intérprete do período Romântico, Bolet nasceu em Havana em 15 de Novembro de 1914 e faleceu em 16 de Outubro de 1990 na cidade de San Mateo na California.
Em 1927 após ganhar uma bolsa de estudos do governo cubano para continuar seus estudos nos E.U. da América com grandes mestres, Bolet iniciou uma carreira internacional de sucesso. Além de grande pianista foi também maestro e professor.
É um dos meus preferidos na execução de Liszt.
Em 1927 após ganhar uma bolsa de estudos do governo cubano para continuar seus estudos nos E.U. da América com grandes mestres, Bolet iniciou uma carreira internacional de sucesso. Além de grande pianista foi também maestro e professor.
É um dos meus preferidos na execução de Liszt.
sábado, 27 de março de 2010
Mitos e Lendas - Tudo Verdade...
Em março de 1928, Fred Gaisberg o famoso diretor artístico da Gramophone Company (HMV), convenceu Rubinstein a fazer um teste de algumas gravações. Nenhuma seria liberada sem a permissão do pianista. Aquelas que não tivessem a aprovação de Rubinstein seriam destruídas.
Rubinstein tinha sérias dúvidas sobre a gravação, porque ele tinha ouvido as gravações de piano que foram feitas usando o processo acústico e achou que o som do piano soava como um banjo. (Talvez Rubinstein estivesse falando por experiência pessoal. Em 1910, ele havia gravado duas seleções para o Farorit, rótulo polonês. Esta gravação é extremamente rara e nunca foi reeditada. Existe uma fita).
Gaisberg lhe disse que o novo sistema elétrico capturava o som do piano fielmente.
Ao chegar ao estúdio, Rubinstein ficou perturbado ao descobrir que um dos pianos que ele estava testando, um Blüthner, tinha um belíssimo som e não era um grande piano de concerto. Gaisberg encorajou-o a tentar. Rubinstein, escreve: "Bem, esse Blüthner tinha o som cantado mais bonito que eu já encontrei. Fiquei bastante entusiasmado e decidi tocar a minha amada Barcarola de Chopin. O piano me inspirou.. Acho que nunca toquei tão bem na minha vida. E então aconteceu o milagre, eles tocaram minha gravação de volta e eu devo confessar que tinha lágrimas nos meus olhos enquanto a ouvia. Foi o desempenho que eu sonhei e o som reproduzia fielmente o som dourado do piano. Gaisberg ganhou! "
Rubinstein passou a gravar diversas composições de outros compositores, mas por alguma razão a Barcarolle da sessão de Março não foi lançada. Das composições que ele gravou naquele dia, apenas a Valsa de Chopin Op 34 No.1 (gravado em um Steinway tamanho concerto, que também estava no estúdio), e o Capriccio B minor Op.76 No. 2, de Brahms, foram liberados .
No mês seguinte, Rubinstein voltou ao Small Queens Hall, Studio C em Londres, para regravar a Barcarola de Chopin no Blüthner que tanto o inspirou. É essa gravação que eu coloquei aqui. (Anos atrás, eu estava experimentando alguns pianos um dos quais era um Blüthner. Ele também tinha um som lindo.)
Em sua biografia "Rubinstein, uma vida", Harvey Sachs escreve que esta gravação da Barcarolle é "surpreendente em sua mistura de intimidade silenciosa, esplendor, melodia, erotismo, deslumbrante montagem e explosões de alegria. A gravação de 1962, apesar de bonita, está aquém dessa ".
Harris Goldsmith, musicólogo, crítico, pianista, escritor e discípulo de Artur Schnabel, discorda: " Muitos rubatos, demasiado auto-indulgente, muitas imprecisões textuais, tudo demais, demais..."
Fonte: Beckmesser2, YouTube
Devo acrescentar a minha particular admiração pelos pianos Blüthner. No final dos anos 60, participei de um concurso de piano, ainda mocinha, e fiquei emocionada com as notas agudas que eu tocava num desses pianos. A música cantava como eu jamais escutara. Foi uma experiência inesquecível.
Nádya
Rubinstein tinha sérias dúvidas sobre a gravação, porque ele tinha ouvido as gravações de piano que foram feitas usando o processo acústico e achou que o som do piano soava como um banjo. (Talvez Rubinstein estivesse falando por experiência pessoal. Em 1910, ele havia gravado duas seleções para o Farorit, rótulo polonês. Esta gravação é extremamente rara e nunca foi reeditada. Existe uma fita).
Gaisberg lhe disse que o novo sistema elétrico capturava o som do piano fielmente.
Ao chegar ao estúdio, Rubinstein ficou perturbado ao descobrir que um dos pianos que ele estava testando, um Blüthner, tinha um belíssimo som e não era um grande piano de concerto. Gaisberg encorajou-o a tentar. Rubinstein, escreve: "Bem, esse Blüthner tinha o som cantado mais bonito que eu já encontrei. Fiquei bastante entusiasmado e decidi tocar a minha amada Barcarola de Chopin. O piano me inspirou.. Acho que nunca toquei tão bem na minha vida. E então aconteceu o milagre, eles tocaram minha gravação de volta e eu devo confessar que tinha lágrimas nos meus olhos enquanto a ouvia. Foi o desempenho que eu sonhei e o som reproduzia fielmente o som dourado do piano. Gaisberg ganhou! "
Rubinstein passou a gravar diversas composições de outros compositores, mas por alguma razão a Barcarolle da sessão de Março não foi lançada. Das composições que ele gravou naquele dia, apenas a Valsa de Chopin Op 34 No.1 (gravado em um Steinway tamanho concerto, que também estava no estúdio), e o Capriccio B minor Op.76 No. 2, de Brahms, foram liberados .
No mês seguinte, Rubinstein voltou ao Small Queens Hall, Studio C em Londres, para regravar a Barcarola de Chopin no Blüthner que tanto o inspirou. É essa gravação que eu coloquei aqui. (Anos atrás, eu estava experimentando alguns pianos um dos quais era um Blüthner. Ele também tinha um som lindo.)
Em sua biografia "Rubinstein, uma vida", Harvey Sachs escreve que esta gravação da Barcarolle é "surpreendente em sua mistura de intimidade silenciosa, esplendor, melodia, erotismo, deslumbrante montagem e explosões de alegria. A gravação de 1962, apesar de bonita, está aquém dessa ".
Harris Goldsmith, musicólogo, crítico, pianista, escritor e discípulo de Artur Schnabel, discorda: " Muitos rubatos, demasiado auto-indulgente, muitas imprecisões textuais, tudo demais, demais..."
Fonte: Beckmesser2, YouTube
Devo acrescentar a minha particular admiração pelos pianos Blüthner. No final dos anos 60, participei de um concurso de piano, ainda mocinha, e fiquei emocionada com as notas agudas que eu tocava num desses pianos. A música cantava como eu jamais escutara. Foi uma experiência inesquecível.
Nádya
quinta-feira, 18 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE CHOPIN
Frederic Chopin
01/03/1810, Zelazowa Wola, Polônia
17/10/1849, Paris, França
Frederic Chopin era filho do professor francês Nicolas Chopin, que dava aulas de francês e literatura francesa, e da pianista polonesa Justina Krazizanovska. Dez meses após o seu nascimento, a família foi morar em Varsóvia, onde transitava entre os nobres e a burguesia.
Chopin teve uma infância culta. Aos seis anos passou a ter um professor de piano, Adalbert Zwini, que lhe apresentou as obras de Bach e Mozart.
Seu primeiro concerto público ocorreu quando ele tinha oito anos. Na mesma época viu publicada sua primeira obra, uma polonaise. Prosseguiu conciliando seus estudos no Liceu de Varsóvia com as aulas de piano.
Em 1825, apresentou-se para o czar Alexandre I. No ano seguinte ingressou no Conservatório de Varsóvia, onde iniciou seus estudos com o compositor Joseph Elsner.
Em 1830, dias antes de eclodir a Revolução Polonesa contra a ocupação russa, Chopin resolveu deixar Varsóvia e partir para Viena, que vivia sob o regime autoritário de Metternich. Em julho do ano seguinte, Chopin seguiu para Paris, onde logo integrou-se à elite local, passando a ser requisitado como concertista e como professor. Nessa época conheceu músicos consagrados, como Rossini e Cherubini, e outros de sua geração, como Mendelssohn, Berlioz, Franz Lizst e Schumann.
Em uma de suas viagens pela Europa, em 1835, reencontrou Maria Wodzinska, que conhecera ainda criança em Varsóvia. Chopin apaixonou-se, mas, apresentando já os primeiros sinais de tuberculose, acabou rompendo o noivado por pressão da família de Maria.
Em 1838 Chopin uniu-se à controvertida escritora Aurore Dupin, que usava o pseudônimo masculino de George Sand. O casal resolveu passar um tempo em Maiorca, mas o clima úmido da ilha piorou o estado de saúde do compositor. Em 1839, os dois voltaram para a França e em 1847 romperam definitivamente o relacionamento.
No dia 17 de outubro de 1849, Frederic Chopin faleceu, aos 39 anos. Foi sepultado no cemitério de Père Lachaise, em Paris. Seu coração foi colocado
dentro de um dos pilares da igreja de Santa Cruz, em Varsóvia, conforme o seu pedido.
Chopin dedicou toda sua obra ao piano, com exceção de apenas algumas peças. Várias de suas obras têm influência do folclore polonês, como é o caso das mazurcas e das polonaises.
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